PRESIDENTE:
REV DIMAS LEITE RABELO.
DEPARTAMENTO
DE ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - GESTÃO 2012/2013
CURSO
DE CAPACITAÇÃO PROFESSORES EBD 2012 - Prof
Dr GESIEL DE SOUZA OLIVEIRA
INDICE:
I
– DIDÁTICA(...)
II
– ÉTICA DISCIPLINAR
III
– DISCIPULADO DINÂMICO
IV
– O ENSINO RELEVANTE PARA ADOLESCENTES
V
- O ENSINO RELEVANTE PARA JUVENIS
VI
- Auto-Avaliação para Professores de Escola Bíblica
I
- DIDÁTICA:
RESPONSABILIDADES
DO PROFESSOR.
- Manter longa e freqüente comunhão com o Mestre JESUS;
- Estudar bem a lição bíblica;
- Conhecer seus alunos;
- Estabelecer propósitos definidos no seu ensino;
- Contactar com os alunos fora de classe;
- Aplicar métodos e técnicas educacionais;
- Acreditar no seu ensino;
- Ter experiência dentro do que ensina e pregar;
- Viver o que ensina.
III
– QUALIFICAÇÕES DO PROFESSOR.
- Preparo espiritual;
- Preparo pedagógico;
- Aparência;
- Capacidade de expressão;
- Cortesia, senso de humor;
- Otimismo;
- Simpatia;
- Auto-direção;
- Criatividade.
OS PRINCÍPIOS NECESSÁRIOS
PARA UMA BOA DIDÁTICA.
I
– METODOLOGIA
Os
métodos
didáticos
são os
elementos que o professor utiliza para uma boa aula.
Cada professor deve assumir uma forma própria de elaborar suas
lições e de dar as suas aulas.
Fatores
que levam o professor a desenvolver um bom método didático:
1
– LEVAR EM CONTA A IDADE DA CLASSE.
O
professor não pode assumir um método de ensino que esteja fora da
faixa etária da sua classe. Cada
fase da vida está relacionada a certas características
e são a essas características que o professor deve estar atento
para poder alcançar o êxito esperado. É preciso saber direcionar
as aulas dentro desse propósito, para isso, o professor necessita
conhecer as características que permeiam a idade da classe que
ensina.
2
– SER UM BOM PESQUISADOR.
É
impossível desenvolver uma boa didática se o professor não tem o
habito de pesquisar.
Não é que a lição não tenha um aparato suficiente para dar uma
boa aula, é
que a lição ela é muito resumida e requer alguns recursos
adicionais.
3
– TER CRÍTICA AUTO-SUGESTIVA.
Reconhecer
que nunca
se sabe tudo,
que sempre há espaço para se conhecer mais,
que precisa melhorar, que precisa mudar alguns detalhes em sua
maneira de dar aula, é um dos maiores obstáculos que impede que o
professor alcance um método disciplinar avançado. O professor
precisa ter a capacidade de saber
criticar a si mesmo,e
de aceitar
críticas e saber extrair o elementos para melhoramento,
de reconhecer que precisa de ajuda. Achar que não precisa pesquisar,
que não precisa participar de reuniões, que é só abrir a lição
e pronto tudo está feito, é um equivoco crucial para o impedimento
do crescimento de qualquer professor. O professor deve, acima de
tudo, olhar
a cada dia no espelho e perguntar para si
mesmo se
é o professor que está alcançando os objetivos necessários.
II
– LIÇÃO PROGRAMADA
Na
hora de aplicar a lição da escola bíblica dominical, geralmente, o
professor encontra alguns empecilhos que requerem de si um certo
malabarismo. A
lição programada, feita em casa, ajuda a eliminar esses empecilhos,
isso porque o professor cria um programa com começo, meio e fim. A
lição programada é o controle que o professor tem sobre sua lição,
a capacidade de assimilar e associar dentro de qualquer tempo. Uma
lição programada é feita com:
1
– OBJETIVOS DEFINIDOS.
A
falta de objetividade é o momento em que o professor parece não
saber o que está fazendo, como se estivesse perdido. O objetivo
é quando
o professor sai de casa para a classe de aula sabendo
exatamente o que vai fazer,
e certo
dos alvos que vai alcançar.
2
– RASCUNHOS
Muitas
vezes a lição
não é dada dentro do tempo
previsto porque o
professor ensina
cada ponto da lição
em apreço, independentemente,
como se cada um fosse
um assunto particular.
Antes da aula é preciso que se tenha uma visão
panorâmica de toda a lição,
então, se faz um rascunho ou esboço com os pontos que definem
categoricamente cada tópico.
III
– NOÇÃO:
1
– O PROFESSOR PRECISA TER NOÇÃO:
A
– Do Tempo
Noção
de tempo na hora dar a aula é como um pedestre no momento de
atravessar a rua, ele olha para a avenida que vai cruzar e que vê
que não muito longe vem se aproximando um carro, ele
faz um calculo preciso entre a distância e o tempo,
ao fazer essa comparação, ele
sabe se atravessa ou não.
Assim também deve
ser na classe de aula,
o professor
precisa comparar o tamanho da lição e o tempo e,
então, procurar
o meio certo para efetivar toda a lição.
B
– De funcionamento
Noção de
funcionamento é a capacidade que o professor tem de analisar
a condição de sua classe,
encontrar
as deficiências
e efetuar
as correções, os melhoramentos.
C
– Das prováveis questões que geram discussões.
O
professor da EBD não é aquele que domina todas as ciências,
mas aquele que está apto
a responder pelo menos as questões mais embaraçosas.
Tome conhecimento das questões mais grotescas em nosso meio e
procure as respostas definitivas.
O
professor deve estar apto a responder questões como: Divórcio
(O que é, porque não, o que a Bíblia diz, o que os homens dizem),
Homossexualismo (Porque não, o que a Bíblia diz, o que os homens
dizem, como vencer, como lidar), Drogas,
pais e filhos, questões políticas, questões sociais, conflitos
emocionais,
entre outras coisas. Se o professor procurar estar esclarecido sobre
os temas corriqueiros em nosso meio, nenhuma pergunta o surpreenderá.
Não
pode o professor se fechar para o mundo em nossa volta;
tem que
acompanhar as mudanças,
o aluno
observa isso;
assine
ou compre livros,
revistas,
leia
jornais
sobre temas
importantes;
IV
– AFINIDADE LITERÁRIA
O
conhecimento do professor se baseia naquilo que ele lê.
Se não
lê não pode explicar a lição.
Não tem
justificativa,
no PR só
tem a ó tem a 8ª série e palestra na ONU e na Harvard.
Como ele
consegui todo esse conhecimento?.
Com certeza não surgiu do nada, mas foi
a preço de muita leitura e dedicação.
Esse conhecimento pode ser limitado, ou pode atingir proporções
inesperadas se o professor ousar adquirir as mais variadas
informações das melhores fontes possíveis.
A
– Literatura:
-
Brasileira
(Ajuda a desenvolver a interpretação de texto, leitura e escrita).
-
Romance
policial (Ajuda a desenvolver o argumento e o raciocínio)
-
Clássica
(Ajuda a conhecer as épocas, entender os pensamentos religiosos e
culturais).
B
– Filosofia:
-
Clássica
(Ajuda a compreender as questões da humanidade e as respostas
fornecidas pelos filósofos gregos e de épocas).
-
Atual
(Ajuda o professor a descobrir qual o pensamento moderno e suas
soluções mais atuais para os problemas humanos).
C
– Periódicos:
-
Revistas
de informações gerais
(Trazem
os acontecimentos e fatos que o professor precisa conhecer
– Ler
principalmente a revista Ensinador Cristão).
-
Revistas
de informações específicas:
Ciência,
religião,
curiosidades
(Ajudam o professor a conhecer questões interessantes que podem
ajudar em suas lições). Ex.; como
vc vai contestar um aluno que faça um comentário sobre a teoria da
Evolução de Charles Darwin? Se não ler não saberá.
-
Jornais
(Ajuda o
professor a estar por dentro da situação política, econômica e
social da sociedade).
D
– Teologia:
-
Livros
de teologia clássica
(Martinho
Lutero,
Calvino,
Santo Agostinho, entres outros)
- Teologias
sistemáticas
(É importante que o professor tenha em casa livros de teologia
sistemática de escritores diferentes)
Teologia
Histórica: Fávio Josefo
-
Livros
devocionais
(Ajudam no desenvolvimento
da oração, devoção e louvor).
E
– Material
de pesquisa:
-
Enciclopédias
(Teologia, cultural e informações gerais)
-
Dicionários
(Evangélico, católico, latim, grego, hebraico e secular)
-
Internet
e suas múltiplas opções de aprendizado.
Acesse
principalmente www.escoladominical.com.br
e http://www.apazdosenhor.org.br/estudos_biblicos/index.htm
F
– Bíblias:
De
estudos
diversas
(Auxiliam o professor com suas notas e estudos). ( Bíblia de
Estudos Pentecostal mais completa )
V
– ARGUMENTAÇÃO
Argumentar
é saber
colocar as idéias a respeito de um determinado assunto,
de maneira que se obtenha êxito naquilo que se está enfatizando.
Mas para o professor ter sucesso em seus argumentos, precisa
de total conhecimento sobre o assunto que vai defender.
O âmago
da argumentação é a pergunta
e a resposta,
por isso, para desenvolver a argumentação nada melhor do que
perguntar e em seguida responder ao tema da lição.
VI
– PSICOLOGIA DIDÁTICA:
1
– PSICOLOGIA APLICADA A SI MESMO – O TEMPERAMENTO DO PROFESSOR:
A
– Manter
o equilíbrio
quando a opinião de alguém
discorda
do que está sendo ensinado.
B
– Estar
apto a responder
a qualquer questão e não
criar subterfúgios,
não dar qualquer resposta por pura pressão. Saber entender seu
limite e reconhecer o momento de dizer: “Essa
questão vou pesquisar e lhe trazer a resposta”
C–
Ser sincero com os seus alunos, se não consegue responder a alguma
pergunta, tente pelo menos reconhecer isso e procure melhorar sua
condição de professor pedindo para numa próxima oportunidade dar
sua resposta, a
fim de evitar eventuais situações desconcertantes e
constrangedoras;
2
– PSICOLOGIA APLICADA À CLASSE DA EBD.
A
– Saber passar lições de vida em cada lição.
O professor precisa orientar bem os seus alunos a esse respeito. Na
classe dos adolescentes, eles precisam extrair lições de vida,
descobrir do professor orientações que os ajude a vencer certas
perturbações. Dessa forma, o professor da classe dos casais precisa
saber empregar lições de vida para os seus alunos: o valor da
família, moralidade, e assim por diante. O professor de cada tipo de
classe na escola precisa saber direcionar sua lição para aplicações
de vida pessoal de cada um.
B
– Saber passar lições espirituais.
É necessário que o aluno não só conheça as histórias bíblicas
na aula, mas que o aproveitamento seja realmente prático. O objetivo
da escola bíblica dominical é exatamente este: crescimento
espiritual. Um aluno nunca pode voltar para casa insatisfeito com as
respostas dadas pelo professor, pelo contrário, em cada aula, o
aluno deve se sentir satisfeito por confiar na palavra do professor,
pois está certo de que ele tem noção do que está falando.
VII
– CRIATIVIDADE
Ser criativo significa
ter idéias e projetos audaciosos.
Se o professor não é tão criativo ele pode recorrer a outros
professores e compartilhar de suas idéias.
Ser
criativo envolve:
1
– ATUALIZAR
A CLASSE COM INFORMAÇÕES DO MEIO EVANGÉLICO E SECULAR.
Para que isso
aconteça, o professor deve estar
a par dos acontecimentos nacionais e internacionais.
É importante que a lição não se detenha apenas ao seu conteúdo,
mas atinja, através do professor uma dimensão bem pessoal da vida
do aluno. (Jornal
de TV é um resumo bem interessante de notícias atuais,
para quem
tem pouco tempo para ler)
2
– LEVAR O ALUNO A PARTICIPAR ATIVAMENTE DAS AULAS.
O grande
problema de certos professores é que somente ele se acha responsável
pela aula(monólogo),
mas se mudar de idéia e começar a perceber que deve interagir
com o aluno
nas aulas, aí o resultado será óbvio, o sucesso!
A maneira
de se eliminar conversas paralelas
e dúvidas na classe é ganhar a confiança do aluno, o
aluno precisa respeitar o professor, mas, também precisa
ter liberdade para participar.
3
– CRIAR DINÂMICAS.
Hoje em dia está
muito fácil de se criar dinâmicas na classe de aula, o professor só
precisa ter humildade para buscar recursos externos como, navegar
na internet,
pedir
idéias a outras pessoas,
ou conversar com os alunos. O certo é que dinâmicas tornam as aulas
mais envolventes e além de garantirem a participação do aluno,
sempre o mantém satisfeito com a EBD, pois o ensino lhe é fixado na
memória.
Sugestões
para tornar uma aula mais dinâmica:
- Cartazes de pregas, de tiras, de dobras, etc
- Fazer atividades para a aula da semana que vem
- Papelógrafo (várias cartolinas)
- TV, e Filmes com os acessórios necessários
- CDs, etc
- Encenações com os alunos;
- Pesquisa sobre determinados temas;
- Perguntas e respostas;
- Mapas
- Projetor de "slide"
- Utilize ilustrações
- Pratique dinâmicas de grupo
- Delegue responsabilidades;
- Programe consagração;
- Socialize a palavra (peça a participação dos alunos durante a aula)
- Desenvolva a sociabilidades;
- Verifique a lição dos alunos;
- Relacione a lição à vida do aluno;
- Desperte interesse pela próxima lição; estimule o aluno a ler a lição;
- Examine criticamente seu plano;
Preocupar-se
em Discipular os novos convertidos:
“A
salvação é de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos”
(Billy Graham).
Você
precisa conhecê-los realmente! Vamos fazer um teste para saber se vc
conhece? –
-
Pense em três novos convertidos de sua igreja ou na sua classe:
1-
Sabe o nome
deles?
2-
Lembra-se onde
eles moram?
3-
Sabe a data
do aniversário
deles?
4-
Sabe como vão
indo nos estudos
ou no trabalho?
5-
Mantém boas
relações com suas famílias?
6-
Conhece algum
problema em particular, dos mesmos?
7-
O que poderia dizer sobre seu testemunho cristão?
8-
Há alguma coisa especial de que necessitam?
9-
Quando foi que aceitaram a Cristo?
ÉTICA
DISCIPLINAR
AOS
PROFESSORES E DIRETORES.
I
– DISCIPLINA
1
– DISCIPLINA QUANTO ÀS REUNIÕES GERAIS.
Quem
trabalha em qualquer área da EBD precisa compreender que sua
participação nas reuniões gerais é de suma importância, uma vez
que são nestas reuniões que são discutidas as questões
relacionadas ao seu departamento.
2
– DISCIPLINA QUANTO À ORGANIZAÇÃO DOS SEUS RELATÓRIOS.
São
os relatórios que demonstram como está andando a EBD em cada
congregação. O responsável geral, por meio dos relatórios, pode
ajudar ao diretor e ao coordenador a administrarem suas respectivas
áreas. Um professor que não consegue organizar e entregar seus
relatórios demonstra uma deficiência em sua administração, visto
que essa parte é a mais simples na função que desenvolve.
3
– DISCIPLINA QUANTO A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DOMINICAL
A
– Aos diretores.
O diretor da EBD não
pode ficar levando o departamento de qualquer maneira. Tem muitas
congregações onde a escola bíblica é totalmente desorganizada,
com freqüência baixa dos alunos, classes amontoadas, horários
irregulares, professores despreparados, entre tantos outros
problemas. O diretor deve reconhecer quando o departamento que dirige
estiver deficiente, porque só quando ele reconhece que tem
deficiência é que ele poderá ir a busca da cura, ou solução.
B
– Aos professores.
A classe da escola
bíblica é o lugar de trabalho do professor, é o seu ambiente de
relacionamento com os seus alunos, se alguma coisa de errado estiver
ocorrendo, é aqui onde mora o problema: na organização. Se os
alunos não estão freqüentando as aulas como deviam, ou o professor
já ouve murmúrios de que as suas aulas não estão alcançando o
esperado, então, é melhor se localizar e recorrer aos meios de
sanar possíveis impedimentos em sua didática, ou forma de
ensinar.
4
– OBSTÁCULOS QUE IMPEDEM O PROFESSOR DE SER DISCIPLINADO.
- Preguiça (de ler, de ir às reuniões, de participar efetivamente nas programações do departamento).
- Falta de senso de responsabilidade. Isso acontece quando o diretor ou o professor não consegue perceber a importância de sua função.
- Ignorância (ou seria ingnorância? - Não aceita correção, não precisa de seminários e nem de reuniões, não muda seus princípios).
- Falta de tempo. Muita gente realmente não tem muito tempo, muita gente, no entanto, usa isso como desculpa para justificar sua omissão, pois o tempo somos nós mesmos que programamos.
II
– RELACIONAMENTO
1
– AOS PROFESSORES.
A
– Relacionamento
do professor com o seu diretor.
Se
o relacionamento do professor de uma classe dominical com o seu
diretor está, de certa forma, afetado por alguma coisa, seja
indiferença, desacordo ou falta de diálogo; conseqüentemente, todo
o departamento sofre com isso. É por meio do bom relacionamento com
seu diretor que o professor poderá discutir sobre a falta de
material em sua classe, os problemas de má localização de sua
classe, limitação didática e outras coisas mais.
B
– Relacionamento
do professor com o aluno.
A
classe de aula da EBD é formada por pessoas de vários
comportamentos, como aqueles alunos
com dificuldade de assimilação,
ou aqueles
que se acham extremamente inteligentes,
ou ainda, aqueles
que vão as aulas para encontrar os amigos,
outros que sempre discordam
de tudo,
entre tantos outros comportamentos. Tudo isso mostra a
responsabilidade que o professor da EBD tem e o quanto é importante
que esse professor conheça a sua classe, para saber como lidar com
seus alunos. Muitos professores não se importam com isso, o que
realmente importa é apenas cumprir o programa. O
professor que tem um bom relacionamento com a classe de aula é
aquele que consegue perceber o grau de aproveitamento de suas aulas.
O grande
problema
com alguns professores é que eles não conseguem interpretar o meio
em que trabalham, em outras palavras, não
sabem se a classe está satisfeita ou insatisfeita
com as suas aulas, se está participando do desenvolvimento dos seus
alunos ou não. O bom relacionamento de um professor com sua classe é
definido quando se pode constatar que os alunos desta classe estão
crescendo espiritual, moral e socialmente.
C
– Relacionamento
do professor com o seu pastor.
O
bom relacionamento do professor com seu pastor não pode ser
construído sob o medo da comunicação entre ambos.
O que o professor deve fazer é respeitar o seu pastor. O professor
deve ser sempre sincero ao informar seu pastor sobre as ocorrências
ao exercer sua função.
2
– AOS DIRETORES.
A
– O
Relacionamento do diretor com o seu pastor.
Em
muitas igrejas é comum o pastor não concordar com os métodos de
trabalho do diretor e o diretor não gostar da maneira como o pastor
o critica ou deixa de ajudá-lo. Esses pequenos empecilhos entre o
diretor e o pastor comprometem muito o departamento, uma vez que o
desacordo se reflete nas programações estabelecidas pelo diretor.
B
– Relacionamento
do diretor com o responsável geral.
O
diretor só poderá executar com êxito a sua função se o seu
relacionamento com o superintendente geral da EBD estiver bem. O
diretor não pode deixar de participar das reuniões e nem deixar de
prestar relatórios da Escola Bíblica Dominical de sua congregação.
Infelizmente, muitos diretores não têm um relacionamento estreito
com o superintendente geral, alguns, chegam até a agir com total
indiferença, como se não levassem a sério o departamento e sua
estrutura funcional. A solução para isto é participação em
reuniões gerais ou setoriais.
III
– PREPARACÃO
O
que leva professores despreparados a estarem atuando nas classes de
escolas bíblicas dominicais?
-
Será a displicência dos próprios professores, que quando assumiram
a classe demonstravam capacidade e depois relaxaram não agindo mais
com responsabilidade?
-
Será que certos diretores não conseguem distinguir entre um
professor capacitado e outro indisciplinado?
De
qualquer forma, o que interessa saber é que um professor precisa de
preparação para pode atuar na EBD. O objetivo do ensino é formar
caráter, influenciar, dar instrução e se o professor não está à
altura de atingir esses objetivos o resultado não é outro, senão,
a insatisfação da classe e a falta de crescimento teológico e
espiritual.
O
professor deve ter preparação:
1
– PSICOLÓGICA.
A preparação
psicológica é necessária à vida do professor, porque diante das
mais ousadas perguntas ou colocações ele deve manter o caráter de
alguém que está apto a responder, ou pelo menos saber lidar com
qualquer situação. Um professor não pode ser destemperado, e nem
deixar que suas emoções extrapolem suas ações. O professor
preparado psicologicamente age com moderação e segurança.
2
– ESPIRITUAL.
As aulas de um
professor da EBD não podem se deter apenas a questões racionais. O
professor está diante de uma classe para dar crescimento espiritual
aos alunos, se ele não tem essa espiritualidade como poderá
repassá-la? Como poderá falar de uma coisa que não vive?
3
– PEDAGÓGICA
O professor além de
sua espiritualidade e equilíbrio psicológico, necessita de preparo
pedagógico. O método, o objetivo, a forma como passa a lição,
tudo isso tem relevância quando levamos em conta a responsabilidade
que este professor está subordinado: O ensino!
IV
– A SECRETÁRIA (O) DA EBD
O secretária (o) da
EBD é a pessoa com quem o diretor pode contar, é quem organiza e dá
saídas para o diretor no que tange ao andamento do departamento. A
falta de comunicação entre o diretor e o secretária(o) gera
problemas como a não
entrega dos relatórios semanais e mensais
e a falta
de organização do departamento.
A função de secretária(o) parece simples, mas quando estamos
falando em EBD, não há nada de insignificante nesta tarefa, pelo
contrário, tudo é de grande responsabilidade. O secretário
deve ser exclusiva da EBD, se possível, nunca sendo responsável
pelas compras da EBD, pois está em contato direto com os professores
e não poderia gerir bem esta situação (Compras devem ser
direcionadas ao diretor, para pesquisa de preços e prazos).
II
-DISCIPULADO DINÂMICO
INTRODUÇÃO
A
classe de novos convertidos na Escola Dominical é uma expressão ou
extensão do amplo ministério do Discipulado. O discipulado é um
ministério pessoal, limitado e flexível. É uma das formas mais
rápidas de aumentar o número de batismos nas águas (membresia
nova) e aprofundar a qualidade de vida dos que são alcançados por
Cristo. Antes de conhecer as peculiaridades de sua classe e os
métodos mais adequados a serem adotados, o ensinador de novos
convertidos precisa saber de antemão o que significa ser discípulo.
Quem não é discípulo não pode fazer discípulos! A palavra
“discípulo” mathetés, é usada 269 vezes nos Evangelhos e em
Atos dos Apóstolos. Significa pessoa “ensinada” ou “treinada”,
aluno, aprendiz. (Texto-base: Mt 28.19,20). Nos evangelhos, Jesus
define a palavra discípulo de cinco maneiras:
1)
Discípulo
é um crente que está envolvido com a Palavra de Deus de maneira
contínua (Jo 8.31).
2)
Discípulo
é aquele que ama sacrificialmente, sem medir esforços (Jo 13.35;
1Jo 3.16).
3)
Discípulo
é alguém que permanece diariamente em união frutífera com Cristo
(Jo 15.8).
4)
Discípulo
é aquele que assume a sua cruz e segue a Cristo (Lc14. 27).
5)
Discípulo
é aquele que renuncia a tudo que tem em favor do Reino de DEUS (Lc
14.33).
I
– O PERFIL DOS ALUNOS
Quem são seus alunos?
Naturalmente são novos convertidos. A diferença e a ênfase estão
justamente nisto: não são alunos comuns.
1
– SÃO COMO CRIANÇAS RECÉM-NASCIDAS EM CRISTO QUE PRECISAM SER
IDENTIFICADAS LOGO APÓS O NASCIMENTO.
O
pecador se arrepende, o Espírito Santo o regenera (novo nascimento)
= conversão. Devem ser recepcionados imediatamente após a conversão
e identificados, através da “ficha de identificação e triagem”.
Na triagem:
- Oferecer literatura;
- Orientar sobre os principais trabalhos da igreja;
- Orientar quanto à matrícula na EBD: O ideal é um orientador para cada faixa etária (crianças, adolescentes, juvenis e jovens e adultos).
Qual
a finalidade da identificação? Ter como localizá-los para
posterior visita. Conhecer a realidade dos seus alunos.
A
– Sondagem: coleta de dados, conhecimento da realidade,
diagnóstico.
B
– Estratégia de trabalho: (nome, endereço, data de nascimento,
data da decisão, origem religiosa, sua relação com a comunidade,
histórico familiar, nível sócio-econômico, cultura, necessidades
pessoais, limitações físicas; Perguntas do tipo: É a primeira vez
que está se decidindo? Está vindo de outra igreja? Qual? Quanto
tempo esteve por lá?). Elaborar programa de assistência social.
Formar comissões de visitadores (que atendam às peculiaridades dos
decididos: Idade, sexo, formação, entre outras). “A salvação é
de graça, mas o discipulado custa tudo o que temos” (Billy
Graham). Você precisa conhecê-los realmente! Vamos fazer um teste?
-- - Pense em três novos convertidos de sua igreja.
1-
Sabe o nome deles?
2-
Lembra-se onde eles moram?
3-
Sabe a data do aniversário deles?
4-
Sabe como vão indo nos estudos ou no trabalho?
5-
Mantém boas relações com suas famílias?
6-
Conhece algum problema em particular, dos mesmos?
7-
O que poderia dizer sobre seu testemunho cristão?
8-
Há alguma coisa especial de que necessitam?
9-
Quando foi que aceitaram a Cristo?
2
– SÃO PESSOAS ESPECIAIS QUE REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL.
A
– São totalmente dependentes espirituais.
Só
conseguem digerir os aspectos mais simples das verdades espirituais.
“Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis,
nem tão pouco ainda agora podeis” (1Co 3.1-3). Precisam ser
alimentadas por outrem. Têm dificuldade em falar (de explicarem a
razão da fé).
B
– Falta-lhes um senso adequado de valores.
AgarraM-se
a detalhes sem importância, em vez de aprenderem o que tem realmente
valor. (eles se escandalizam facilmente; apegam-se a rudimentos de
doutrinas; podem criar dogmas) O professor deve apresentar Cristo
como Senhor e não apenas como Salvador (Senhorio de Cristo Mt
16.24). Muitos querem as bênçãos do Salvador, mas não o aceitam
como Senhor. Precisamos aceitar o Senhorio de Cristo (diferente da
confissão positiva). O professor deve apresentar a real proposta do
Evangelho: Livrar o homem da perdição eterna (diferente do
Evangelho da prosperidade).
3
– SÃO PESSOAS CARENTES QUE REQUEREM CUIDADOS ESPECIAIS.
A
– Alimentação adequada (leite racional).
Não
haverá crescimento espiritual independente da palavra de Deus.
“Desejável afetuosamente, como meninos novamente nascido o leite
racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo” (1Pd
2.2).
Quando
o homem aceita a Cristo torna-se nova criatura, ou seja, nasce de
novo. Não se pode administrar a criança recém-nascida com
alimentos sólidos, antes, o leito materno. O novo convertido precisa
conhecer as doutrinas básicas da salvação. Portanto, inicialmente,
deve afastar-se de assuntos complexos e especulativos. A principio, a
criança é alimentada pelos outros, mais tarde, começa a
alimentar-se por conta própria e finalmente, quando adulta, passa a
alimentar outros. Um dos alvos do fazedor de discípulos é ensinar o
discípulo a alimentar-se, de forma que ele possa, mais tarde
alimentar também outros.
B
– Meio ambiente propício (Lar espiritual).
Não haverá
crescimento espiritual fora do contexto da comunhão cristã. “Até
que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do filho de
Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”
(Ef 4.13). Observando as palavras de Paulo em Efésios 4.13. “Até
que todos cheguemos...” verificamos que o meio ambiente propício
ao crescimento espiritual é encontrado no contexto da comunhão
cristã (lar espiritual, família espiritual). Não é suficiente o
contato que o professor tem com o aluno durante a aula na Escola
Bíblica Dominical. O professor deve proporcionar um meio ambiente
propício para um inter-relacionamento com outros crentes onde se
compartilham idéias, verdades aprendidas na palavra, aspirações e
onde haja compreensão e amor ágape (amor de DEUS).
C
– Precisam de um referencial no novo grupo de convivência.
Geralmente
a primeira referência do novo convertido na igreja é o professor de
sua classe na Escola Bíblica Dominical.
II
– O PERFIL DO PROFESSOR.
Em
linhas gerais, o professor da classe de novos convertidos precisa ser
um crente fiel, espiritual e seguro conhecedor das doutrinas
bíblicas, além de ter comprovada capacidade para ensinar.
Conhecimentos
teológicos mínimos: Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, Trindade,
homem, pecado, salvação: (regeneração, redenção, expiação,
propiciação, justificação, santificação).
Formação
pedagógica se possível.
O
melhor professor para o Discipulado é o pastor (se possível), pois
é uma classe que precisa de ensinos básicos sobre doutrina,
costumes e convivência cristã. O pastor deve visitar e aconselhar
esta classe podendo também marcar cultos e reuniões em suas
residências.
1
– PRÉ-REQUISITOS GERAIS.
A
– Vocação autêntica.
A
vocação floresce no próprio cerne da personalidade. Significa a
propensão fundamental do espírito, sua inclinação geral
predominante para um determinado tipo de vida e de atividade, no qual
encontrará plena satisfação e melhores possibilidades de auto
realização.
Sociabilidade.
A
educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e
social; temperamentos egocêntricos, fechados, incapazes de abrir e
manter contatos sociais são comuns. Certo calor e entusiasmo, não
são talhados para a função do magistério; esse exige
comunicabilidade e dedicação a pessoa dos educandos e aos seus
problemas. Amor paedagogicus.
Simpatia
e interesse natural pelos alunos e desejo de auxiliá-los nos seus
problemas e anseios. Geralmente a escolha de um professor favorito se
baseia num relacionamento pessoal e não na capacidade para ensinar.
Os alunos se lembram dos professores que mostraram interesse especial
e cuidaram deles antes de se lembrarem daqueles que tinham bons dotes
de oratória.
Apreço
e interesse pelos valores da inteligência e da cultura.
O
professor que realmente tem vocação para o magistério é
naturalmente um estudioso, um leitor assíduo, com sede de novos
conhecimentos capaz de se entusiasmar pelo progresso da ciência e da
cultura que confirmem a Palavra de DEUS.
B
– Aptidões específicas.
São
atributos e qualidades pessoais que exprimem certa disposição
natural ou potencial para um determinado tipo de atividade ou de
trabalho. (Saúde, equilíbrio mental e emocional, órgãos de
fonação, visão e audição em boas condições; boa voz: firme,
agradável, convincente; linguagem fluente, clara, simples e sã;
autoconfiança e presença de espírito; naturalidade e desembaraço;
firmeza e desembaraço; imaginação, iniciativa e liderança;
habilidade de criação; boas relações humanas).
C
– Preparo especializado.
O
conhecimento amplo e sistemático da matéria ou da respectiva área
de estudo é condição essencial e indispensável para a eficiência
do magistério cristão.
2
– PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS.
A
– Ser chamado por Deus para o ministério do ensino (Ef 4.11,12).
Os
professores da EBD são freqüentemente escolhidos pelos líderes e
não vocacionados por Deus. Os vocacionados têm esmero (dedicação):
“... Se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b) esmero
significa integralidade de tempo no ministério – estar com a
mente, o coração e a vida nesse ministério. Ser professor é
diferente de ocupar o cargo de professor.
B
– Ter um relacionamento vital e real com Cristo.
O
que representa esse relacionamento? Cristo é seu salvador pessoal;
salvou-o de todo o pecado e é também Senhor e dono da sua vida.
C
– Esforçar-se em seguir o exemplo de Jesus.
Jesus
é o maior pedagogo de todos os tempos; usou todos os métodos
didáticos disponíveis para ensinar.
D
– Reconhecer a importância da sua tarefa e encará-la com
seriedade.
Qual
importância? Quando um investimento espiritual é feito em outra
vida, você participa de toda a glória das recompensas espirituais
que serão colhidas através da vida, para sempre. O apóstolo Paulo
disse em sua carta aos Tessalonicenses: “vós sois a nossa glória
e nosso gozo” (1 Ts 2.20). Por que seriedade? Por causa do juízo:
“... Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que
receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1).
E
– Lealdade.
No
apoio ao pastor; na assistência aos cultos; na participação e no
sustento financeiro.
F
– Disposição de aprender.
O
homem é um ser educável e nunca acaba de aprender. Aprendemos com
os livros; com nossos alunos; aprendemos enquanto ensinamos. “Não
há melhor maneira de aprender do que tentar ensinar outras pessoas”.
Quando não se sabe uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que
não sabe.
G
– Saber planejar suas aulas.
Ter
objetivos claros e definidos em cada etapa do ensino. O que pretendo
alcançar (Objetivos) – Como alcançar (Métodos e recursos) – em
quanto tempo (Cronograma) – O que fazer e como fazer (Procedimentos
de ensino) – Como avaliar o que foi alcançado (Avaliação).
H
– Entender o processo de aprendizagem.
Até
o séc XVI, aprender era memorizar. Séc XVII, fórmula de
“Comenius”: compreensão, memorização, aplicação. Hoje, a
aprendizagem é um processo: lento, gradual e complexo – aprender é
modificar o comportamento.
I
– Conhecer variados métodos de ensino. (ver 3 pontos do
seminário).
J
– Ensinar com motivação.
O
professor não motiva, incentiva. Deve saber e dominar o que vai
ensinar. Conhecer bem a Palavra, o currículo e a lição daquele
dia. Este conhecimento deve fazer parte de sua experiência.
L
– Despertar o aluno para a salvação e o crescimento espiritual.
“Ele
está se tornando semelhante a Cristo?”.
M
– Viver o que ensina.
N
– Ser crente integrado a sua igreja: presença nos cultos e
atividades da igreja; dizimista; manter-se distante dos ventos de
doutrinas; ser eticamente correto.
III
– O MÉTODO DE ENSINO
1
– O ENSINO DEVE, EM PRIMEIRO LUGAR, OBJETIVAR UM PLANO DE CULTIVO
DE RESULTADOS, OU SEJA, A INTEGRAÇÃO DOS NOVOS CRENTES.
A
– Levar o novo convertido a alcançar a certeza de salvação.
Três
passos para levar o novo convertido à certeza da salvação: Levar o
convertido a confiar no caráter de Deus – Deus não pode mentir
(Tt 1.2).O caráter de Deus é o fundamento para que a pessoa alcance
a certeza de vida eterna.
Levar
o convertido a compreender com clareza as promessas de salvação
feitas por Deus (Jo 5.24; Ap 3.20).
Levar
o convertido a compreender claramente as condições estabelecidas
por Deus para que alguém seja salvo. O pecador precisa se arrepender
(Is 55.7). O pecador precisa confessar seus pecados (1Jo 1.9). O
pecador precisa crer em Jesus (Jo 5.24). O pecador precisa invocar o
nome do Senhor (Rm. 10.13).
B
– Doutrinar o novo crente para que seja batizado conscientemente.
Necessidade
do batismo em águas – Valor e significado – Forma bíblica do
batismo (imersão) – Ceia, finalidade – Para quem foi instituída
a ceia – Igreja (origem, natureza, missão e destino).
C
– Doutrinar o novo batizado para que adquira firmeza doutrinária e
se integre na comunhão da igreja.
O
Crente e sua nova natureza – Comportamento do cristão – Vida
devocional – Mordomia cristã – Testemunho.
2
– O ENSINO DEVE ATENDER ÀS DIFICULDADES DE COMPREENSÃO PECULIAR
AO NOVO CONVERTIDO.
A
– Linguagem.
A
linguagem deve ser compreensível tanto ao professor quanto ao aluno.
O novo convertido não está familiarizado com a linguagem
evangélica.
B
– Comunicação.
Quais
são os principais problemas de comunicação entre professores e
alunos? O método é definido através de padrões de comunicação:
unilateral, bilateral e multilateral.
·
O
professor está mais preocupado em expor a matéria (transmitir
conhecimento).
·
O
professor utiliza conceitos ou termos que ainda não existem na
experiência dos alunos novos convertidos.
·
O
professor não se preocupa em aumentar o vocabulário de seus alunos.
·
O
professor coloca tantas idéias em cada exposição que somente
algumas delas são compreendidas e retidas. Alguns professores falam
rápido demais ou articulam mal as palavras. Outros, em voz baixa e
tom monótono.
·
O
professor não utiliza meios visuais para comunicar conceitos ou
relações que exigem apresentação gráfica.
·
O
professor tem suas idéias tão mal ou perfeitamente organizadas, que
não há lugar para a imaginação criativa dos alunos.
C
– Cultura Bíblica.
O
conhecimento que possuem a respeito de Deus geralmente é alheio às
Escrituras. Não compreendem a história, a geografia, os costumes
dos personagens bíblicos e sua aplicação para os nossos dias.
D
– Temas teológicos e doutrinários da Bíblia.
O
novo convertido não está habituado a expressões como: Regeneração,
Justificação, Redenção, Expiação, Arrebatamento da igreja,
milênio, Escatologia, entre outras.
E
– Noções de tempo, espaço circunstância no plano bíblico.
Neste
aspecto quais providências o professor deve tomar em relação a
ministração do conteúdo da matéria?
3
– O ENSINO DEVE SER PLANEJADO E NÃO IMPROVISADO. O PROFESSOR DEVE
PREPARAR-SE PROFUNDAMENTE PARA A AULA (2TM 2.15)
A
– Através da oração. A oração é o segredo do poder no ensino
(Mc 1.35; Lc 5.16).
B
– Com propósito pré-estabelecido. O professor deve estabelecer os
objetivos da lição.
C
– Através de estudo diário. O professor deve preparar suas lições
com antecedência, ou seja, diariamente, do início ao termino da
semana.
D
– Material de estudo mínimo necessário. Bíblia – Se possível,
todas as legítimas versões em Português. Dicionário Bíblico,
Gramática da língua portuguesa, Concordância Bíblica, Chave
Bíblica (Resumo dos livros), Manuais de doutrina, Comentários,
Atlas bíblico, Didática aplicada, Apontamentos individuais.
CONCLUSAO
O discipulado propicia
a igreja local, maduros líderes centralizados em Cristo e orientados
pela Palavra. Nem todo discipulador é professor da classe de novos
convertidos, mas todo professor de novos convertidos deve ser um
discipulador em potencial.
O
ENSINO RELEVANTE PARA ADOLESCENTES
PARTE
I - O
ADOLESCENTE
INTRODUCAO
A
adolescência é uma fase
muito importante na vida de uma pessoa.
É um período que não
pode ser considerado uma mera transição entre a infância e a fase
adulta.
É uma etapa onde ocorrem
as mais diversas transformações a nível físico, intelectual,
emocional e social.
A adolescência é um processo dinâmico de metamorfose que
transforma o ser criança em um ser adulto. Que dará o rumo da vida
das pessoas.
I
– DEFINIÇÃO DE ADOLESCÊNCIA.
A
adolescência é um período da vida que se estende entre a fase da
infância e a fase adulta. Ela
é um processo dinâmico e não um estado.
É um estágio onde acontece um período
radical de transição que deve ser vivido com naturalidade e
intensidade pelo adolescente
e um tempo especial onde os
adultos precisam compreendê-lo em suas inquietações.
A adolescência é
considerada um fenômeno de caráter psicológico e social com
diferentes particularidades que variam de acordo com o contexto no
qual o adolescente está inserido.
A palavra ADOLESCÊNCIA
deriva do latim
ad (a,
para) e
olescer
(Crescer),
caracterizando, portanto, o
processo dinâmico que o individuo apresenta na sua aptidão de
crescer.
II – CRISES
NA ADOLESCÊNCIA
1–
CRISE DE IDENTIDADE
A identidade é a
consciência que a pessoa tem de si mesma como alguém que integra o
mundo real existente.
A crise de identidade
está centrada na necessidade que o adolescente tem de ser ele mesmo
na procura de uma definição de seu self (o self é tudo aquilo que
sabemos, sentimos, vivenciamos como parte de nós mesmos. É tudo
aquilo que nos conforma e compõe. É o objeto central do ego), para
assim romper com sua infância e conseguir se firmar como pessoa.
A crise de
identidade é tida como ponto central na adolescência.
2
– CRISE DE AUTORIDADE
A
crise de autoridade, na adolescência, é
algo bastante forte e se caracteriza pelo confronto.
Há uma atitude
de rebeldia
e muitas vezes até de desrespeito
para com o adulto,
especialmente para com os pais
e outras pessoas que têm autoridade
ou exercem
determinada função.
3
– CRISE SOCIAL
É considerada a
crise mais complexa da adolescência.
Há, nesta fase, uma reelaboração total do mundo sexual que
transforma a estrutura infantil em uma estrutura adulta.
A crise sexual se
instala a partir das transformações
do corpo,
o que exige uma adaptação à nova realidade.
O adolescente
precisa aceitar o seu novo corpo
e viver em paz com ele para alcançar um bom nível de relações com
os outros. As
cartilagens nesta fase parecem crescer mais rápido (nariz, orelha),
hormônios (espinhas, cravos), os membros superiores crescem mais
rápido (dão a aparência de ter um braço longo), menstruação,
etc. O adolescente precisa se entender com seu novo corpo.
II
– DIFICULDADES NO CONVÍVIO COM ADOLESCENTES.
Vimos até aqui a
complexidade
pela qual passa o adolescente em seu estado de metamorfose.
Listaremos alguns aspectos que, se não observado irão dificultar
nossas relações para com eles neste período de total transformação
pelo qual passam.
1
– NÃO COMPREENDÊ-LOS.
Ser compreensivo
significa entender e captar os sentimentos do adolescente; é confiar
em sua capacidade para ir adiante, é respeitar sua liberdade,
respeitar sua intimidade, não julgá-lo, aceitá-lo como ele é,
aceitá-lo tal como ele quer chegar a ser, é ver o outro como
sujeito.
O adolescente precisa
ser compreendido e aceito em sua maneira de ser e agir. Ele necessita
de um ambiente acolhedor que o proteja e lhe mostre o caminho a ser
seguido. Adulto é para o adolescente um refúgio necessário, mas ao
mesmo tempo, alvo de agressão e destruição. É uma tarefa árdua,
mas bela e gratificante, ser este adulto racional e maduro para um
adolescente que está à procura de parâmetros que sirvam de modelo
para sua afirmação como pessoa.
2
– FALTA DE EMPATIA
No
relacionamento humano é fundamental que se busque a compreensão do
que a pessoa está dizendo e sentindo. É o que se chama de empatia.
É sentir o que o outro sente; é ouvir a sua história como se fosse
a minha. É a capacidade de dar-se conta das emoções e das mudanças
internas da pessoa como a qual nos relacionamos. É colocar-se no
lugar da pessoa.
Ao nos comunicarmos
com o adolescente ou mesmo com outra pessoa qualquer, é certo que
recebemos aquilo que estamos a lhe oferecer. Se nosso sentimento for
de indiferença e apatia, é natural recebermos algo semelhante em
troca.
A
empatia requer a aceitação incondicional do outro: isso quer dizer
que o aceito como ele é procurando aceitar todos os aspectos de sua
pessoa: seus gestos, sua forma de falar, sua maneira de enfocar a
vida, sua inteligência, seu corpo e seus atos. Isso faz com que eu
não procure manipulá-lo, mudá-lo e favorece o outro a se expressar
livremente e com confiança.
3
– NÃO SENDO UMA PRESENÇA REAL.
O adolescente percebe
quando somos uma presença irreal, apenas de corpo ou se estamos
totalmente com ele, sendo uma presença de corpo, “alma” e mente.
O doar-se fará bem ao adolescente, mas talvez o grande beneficiado
seja o adulto que irá desfrutar de um convívio mais salutar e terá
do adolescente o que ele tem de melhor: a sinceridade e o amor à
vida.
4
– NÃO ENTENDENDO SEUS SENTIMENTOS.
Assim como o adulto, o
adolescente tem o direito de vivenciar e expressar o seu sentimento
em relação ao mundo e às pessoas. É importante que o respeitemos,
assim como ele é e assim como se expressa. O adolescente tem o
direito de pensar, sentir e agir conforme seu coração, desde que
isto não violente as formas de convivência e nem a doutrina da
Igreja.
5
– QUERER CONVENCER O ADOLESCENTE A PARTIR DO SEU PRESSUPOSTO.
Em nosso
relacionamento com o adolescente, é fundamental que ele perceba que
nos encontramos abertos para ouvi-lo e não para lhe impor nossas
verdades. Estamos juntos para que haja uma troca de experiência e
conhecimentos que enriquecerão nossas relações. Em uma relação
nada pode ser imposto. Pode haver um compartilhar de idéias quer
permitirão uma troca mutua. O adolescente perceberá que seus
pressupostos têm valor, e que não apenas os do adulto o têm.
6
– NÃO SENDO COERENTE.
A coerência é
imprescindível em toda e qualquer relação. Ser coerente é ter a
coragem de ser o que se é, sem disfarces. O adolescente é
especialista em perceber se somos coerentes com aquilo que falamos e
fazemos. O não ser coerente nos tira a credibilidade para termos uma
relação próxima com o adolescente.
7
– NÃO ESCUTANDO O ADOLESCENTE.
Escutar
é diferente
de ouvir.
Nós ouvimos
sons, ruídos ou palavras.
Nós os ouvimos
ainda sem querer quando alguém ou algo os emite.
Ouvimos muitas
coisas a nossa volta e que não damos importância.
O escutar
supõe uma disposição:
é preciso querer escutar.
Nós
ouvimos sem querer, no entanto, para escutar é preciso querer
fazê-lo.
O adolescente, no
contato conosco, deve perceber que nós o estamos ouvindo de corpo
inteiro
e isto implica, conforme Luiz Antonio Ryzewski, em 3 habilidades,
chamadas de A.C.A. que descreveremos a seguir.
a)
“A”
de atender.
Atender
é estar ligado, atento, conectado. É receber a informação e nos
certificar que estamos recebendo exatamente aquilo que o adolescente
nos quer transmitir. É perceber também o sentido oculto das
palavras, gestos e ações.
b)
“C”
de compreender.
É
o momento da interpretação do significado da mensagem expressa pelo
adolescente. Nem sempre uma determinada palavra tem o mesmo
significado para todas as pessoas. Deve ficar claro o que isto
significa na linguagem usada pelo adolescente. A compreensão correta
se dá se nos colocarmos no seu lugar.
c)
“A”
de avaliar.
É
quando refletimos sobre o que nos foi informado e a partir da
avaliação vamos definir nossa reação frente a uma determinada
situação. Devemos avaliar, não a partir dos nossos preconceitos,
mas a partir do adolescente. Isto não significa concordar sempre com
ele, mas respeitar sua opinião, dando a nossa, colocando argumentos
prós e contras.
III
– NECESSIDADES BÁSICAS DO ADOLESCENTE.
- Compreensão;
- Aceitação;
- Liberdade;
- Reconhecimento;
- Mensagem de afeto;
- Amor.
PARTE
II
O
PROFESSOR
I
- O PROFESSOR IDEAL
“Se
é ensinar, haja dedicação ao ensino Rm 12.7”.
O professor ideal é
aquele que inspira seus alunos a adquirirem conhecimento bíblico. O
professor deve também promover modificações na vida dos alunos,
através do ensino.
Para o ensino ser
eficiente, é indispensável que o líder dos adolescentes saiba o
que deve ensinar, como utilizar os meios pelos quais os alunos podem
aprender e para que os adolescentes vão aprender.
II
– RESPONSABILIDADES DO PROFESSOR.
- Manter longa e freqüente comunhão com o Mestre JESUS;
- Estudar bem a lição bíblica;
- Conhecer seus alunos;
- Estabelecer propósitos definidos no seu ensino;
- Contactar com os alunos fora de classe;
- Aplicar métodos e técnicas educacionais;
- Acreditar no seu ensino;
- Ter experiência dentro do que ensina e pregar;
- Viver o que ensina.
III
– QUALIFICAÇÕES DO PROFESSOR.
- Preparo espiritual;
- Preparo pedagógico;
- Aparência;
- Capacidade de expressão;
- Cortesia, senso de humor;
- Otimismo;
- Simpatia;
- Auto-direção;
- Criatividade.
IV
– CARACTERÍSTICAS DO PROFESSOR.
- Servo (Ef 6.6)
- Sacerdote (Ap 1.6)
- Mensageiro (At 4.2)
O
ENSINO RELEVANTE PARA JUVENIS
INTRODUÇÃO
“Se o aluno não aprendeu, não se pode dizer com convicção que o professor ensinou” (Paulo Freire). Esta declaração nos leva a refletir sobre a responsabilidade do professor na compreensão do que é o ensino relevante.
A primeira das sete Leis Naturais do Ensino, a lei do professor, determina: "O professor precisa conhecer aquilo que vai ensinar". De fato ele precisa conhecer não somente O QUÊ vai ensinar, mas A QUEM vai ensinar e COMO ensinar. O ensino relevante para juvenis pressupõe três áreas de conhecimento por parte do professor: a do conhecimento da Bíblia, do próprio adolescente e dos princípios de didática.
I - O CONHECIMENTO BÍBLICO
O conteúdo do ensino cristão para juvenis e para todos é a mensagem poderosa da Palavra de Deus. Os efeitos positivos resultantes do contato com ela dá-nos algumas razões para estudá-la.
1. RAZÕES PARA O ESTUDO SISTEMÁTICO DA BÍBLIA
a. Proporciona crescimento espiritual - (1 Pe 2.2,3)b. Guia-nos a toda verdade - (Sl 119.105, 130)
c. Guarda-nos do pecado - (Sl 119.11; Jô 15.3)
d. Instiga-nos para a maturidade espiritual - (2 Tm 3.16,17)
O professor deve encarar o ensino bíblico como instrumento de mudança. Na própria vida, e depois na vida do aluno. Mudança não forçada, mas resultado, sim, do despertamento do aluno, de sua motivação, de seu interesse em aprender. Se você, professor, deseja que os adolescentes a quem você ensina, manifestem em suas vidas o fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,23) seja o exemplo. Se quiser que seus alunos se voltem para a Bíblia, você deve estar sempre compenetrado na Palavra.
O ensino relevante é aquele que alcança os alunos, objeto de sua contemplação, inspirando-os a adquirirem conhecimento bíblico sim, porém, além disso, produzindo, também, modificações em suas vidas. Para o alcance dessa meta aquele que ensina precisa dessa visão.
2. RECOMENDAÇÕES AO QUE ENSINA
a) O lema de todo professor (2 Tm 2.15)
b. Formando um reservatório
c. Estudante diligente (Rm 12.7)
d. O poder do Espírito Santo (At 1.8)II - O CONHECIMENTO DO ADOLESCENTE
A eficácia do trabalho do professor depende dele começar por onde o aluno se encontra ou considerando quem o aluno é.
A adolescência é uma fase da vida que se apresenta como um grande desafio aos professores, principalmente aos professores cristãos. A palavra adolescente que significa "crescimento" (do latim "adolescere", crescer) mostra aos professores que seu "alvo" está em constante movimento e que, por isso, necessita de uma excelente "pontaria" para que o atinja. Isto exige treinamento, uma boa visão, muito amor pelo trabalho e reforço especial de poder do Espírito Santo.
O ser humano tem gostos e inclinações diferenciados, conforme sua faixa de idade. O professor deve considerar estas diferenças ao determinar o quê e como ensinar. A adolescência precisa ser compreendida para que as aulas sejam orientadas de acordo com suas peculiaridades.
Tendo o ensino cristão como essência a modificação do viver, o conhecimento da categoria dos alunos a quem se ensina, bem como a situação atual de suas vidas é essencial para que se obtenha sucesso nessa modificação para melhor. O professor de juvenis precisa, então, conhecer quem são os seus alunos adolescentes.
1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
a. Época de maturações
b. Término de fase desajeitada
c. Grande atividade X muito sono
d. Como o professor deve agir
2. CARACTERÍSTICAS MENTAIS
a. Raciocínio inquiridor
b. Senso de independência
c. Questionamento das idéias dos adultos
d. Como o professor deve agir
3. CARACTERÍSTICAS SOCIAIS
a. Impulsos de independência
b. Atrações pelo sexo oposto
c. Problemas com namoro
d. Insubordinação
e. Formação dos grupos congênitos
f. Forte desejo de aprovação social
g. Como o professor deve agir
4. CARACTERÍSTICAS EMOCIONAIS
a. Surgimento do romantismo
b. Fase de muito devaneio
c. Instabilidade emocional
d. Busca de afirmação
e. Como o professor deve agir
5. CARACTERÍSTICAS ESPIRITUAIS
a. Dúvidas e questionamentos intensos
b. Busca da compreensão racional dos fatos
c. A cosmovisão é ampliada
d. Vencido o conflito, grande capacidade de intensa vida cristã
e. Como o professor deve agir
6. SUAS NECESSIDADES
a. De conhecimento;
b. De novas experiências;
c. De comunicação e amizade;
d. De maior segurança;
e. De comunicação pessoal;
f. De orientação inteligente;
g. De uma pessoa modelo.
III - O CONHECIMENTO DE PRINCÍPIOS DIDÁTICOS
A importância do conhecimento da didática pelo professor da Escola Bíblica Dominical deve ser ressaltada pelo fato de muitos deles não possuírem formação pedagógica. Detém o conhecimento bíblico tão necessário, mas mostram ineficácia na multiplicação desses conhecimentos aos seus alunos.
Didática é a "arte de ensinar". É a "técnica de dirigir e orientar a aprendizagem" Ela é uma das quatro disciplinas que fazem parte da classe de disciplinas técnicas da Pedagogia que é a ciência e a arte de educar.
1. PRINCIPAIS ELEMENTOS DA DIDÁTICA
a. O professor e o aluno
b. Os objetivos e os conteúdos
c. Os métodos e os recursos
d. A avaliação
2. COISAS QUE O PROFESSOR JUVENIL EFICIENTE FAZ
a. Estuda a lição
b. Planeja a aula
c. Ensina com objetivos
d. Explora métodos diversificados
e. Explora recursos didáticos
f. Busca conhecer técnicas de trabalhos em grupo
3. AS SETE LEIS DO ENSINO APLICADAS AOS JUVENIS
a. A lei do professor
b. A lei do aluno
c. A lei da linguagem
d. A lei da lição
e. A lei do processo de ensino
f. A lei do processo da aprendizagem
g. A lei da recapitulação
4. QUEM O PROFESSOR DE ADOLESCENTES DEVE SER
a. Um apreciador do adolescente
b. Um grande interessado na vida do adolescente
c. Um exemplo para o adolescente
d. Uma pessoa preparada para ensinar
e. Uma pessoa consagrada
f. Um ardoroso evangelista
g. Um verdadeiro discipulador
h. Um contribuinte estimulador
5. OS OBJETIVOS DA LIÇÃO
O ensino começa com o conteúdo, mas requer do professor o estabelecimento de objetivos. Ele deve determinar o que espera alcançar com a aula que está ministrando, o que espera que seus alunos aprendam e o que eles saberão, sentirão e farão com o quê lhes for ensinado.
a) PORQUE TRABALHAR COM OBJETIVOS
Motivam o aluno a aprender
Esclarecem os desempenhos esperados
Orientam a seleção e organização dos conteúdos
Orientam a seleção e a organização dos conteúdos
Orientam a seleção e organização dos métodos e recursos
Ajudam a avaliação do professor e aluno.
b)
CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS
De conhecimento
De sentimento
De ação
c) COMO DETERMINAR OS OBJETIVOS DA LIÇÃO
Estudando minuciosamente o texto da lição
Verificando as necessidades de seus alunos
De conhecimento
De sentimento
De ação
c) COMO DETERMINAR OS OBJETIVOS DA LIÇÃO
Estudando minuciosamente o texto da lição
Verificando as necessidades de seus alunos
6.
MÉTODOS DE ENSINO
Método é o caminho pelo qual se atinge um objetivo. O de preleção sozinho é o pior método não só para os adolescentes. Para eles qualquer método sozinho, e sempre é o pior. São muitos os métodos, mas nenhum deles é, em si mesmo, eficiente ou deficiente.
a) Sua Utilização e eficácia depende:
Método é o caminho pelo qual se atinge um objetivo. O de preleção sozinho é o pior método não só para os adolescentes. Para eles qualquer método sozinho, e sempre é o pior. São muitos os métodos, mas nenhum deles é, em si mesmo, eficiente ou deficiente.
a) Sua Utilização e eficácia depende:
- Dos propósitos do professor
- Da habilidade do professor
- Da habilidade dos alunos
- Do tamanho do grupo
- Do tempo disponível
- Dos equipamentos necessários
- Da instalação da classe
b)
Exemplos de métodos para a classe de adolescentes:
- Equipes de observadores
- Perguntas e respostas
- Discussão em grupo
- Discussão em painel
- Dramatização
- Debate orientado
- Audiovisual
- Narração dosada
- Preleção dosada
- Tarefas ou pesquisas
c)
Outros Métodos para reuniões extra-classe:
- Explosão de idéias
- Equipe de observadores
- Simpósio
- Estudo de um caso
- Discussão formal
d)
O Exemplo de Jesus:
7.
OS RECURSOS AUDIOVISUAIS
São meios acessórios de ensino que envolvem que, por sua natureza envolvem maior número de sentidos, com isso ampliando o grau da aprendizagem. Como os métodos, não são, em si mesmos, nem eficazes nem ineficazes. Dependem do propósito e habilidades do professor, do tempo disponível, dos equipamentos, do custo, etc.
a) ALGUMAS VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO
São meios acessórios de ensino que envolvem que, por sua natureza envolvem maior número de sentidos, com isso ampliando o grau da aprendizagem. Como os métodos, não são, em si mesmos, nem eficazes nem ineficazes. Dependem do propósito e habilidades do professor, do tempo disponível, dos equipamentos, do custo, etc.
a) ALGUMAS VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO
- Atrai a atenção
- Domina a atenção
- Aumenta a retenção
- Torna a aprendizagem mais rápida
- Prepara o ambiente
- Motiva o aluno
- Incentiva à criatividade
b)
ALGUNS TIPOS DE RECURSOS AUDIOVISUAIS
- Cartazes de pregas, de tiras, de dobras, etc
- Quadro de giz
- Papelógrafo
- Quadro branco
- Retroprojetor
- Filmes com os acessórios necessários
- Toca-fitas, CDs, etc
- Projetor multimídia
- Mapas
- Projetor de "slide"
- Reálias
- Flanelógrafo
c)
CUIDADOS A OBSERVAR
- Não transformá-los em "estrelas".
- São "meios" e não "um fim".
- A lição espiritual tem primazia
8
- O PLANO DE AULA
É uma espécie de roteiro com a finalidade de orientar o professor na classe rumo aos objetivos educacionais. Mesmo que o professor já conheça a lição deve lembrar-se que a aula é outra e que as necessidades dos alunos são diferentes.
a) COMPONENTES DE UM PLANO DE AULA
É uma espécie de roteiro com a finalidade de orientar o professor na classe rumo aos objetivos educacionais. Mesmo que o professor já conheça a lição deve lembrar-se que a aula é outra e que as necessidades dos alunos são diferentes.
a) COMPONENTES DE UM PLANO DE AULA
- Identificação da Igreja
- Identificação da classe e do professor
- Tema do trimestre
- Objetivos
- Conteúdo
- Desenvolvimento Metodológico
- Recursos
- Avaliação
b)
RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR
- Procure espaço privativo
- Ministre em locais diferentes
- Crie oportunidades práticas
- Faça combinação dos métodos
- Utilize ilustrações
- Pratique dinâmicas de grupo
- Delegue responsabilidades
- Programe consagração
- Desenvolva a sociabilidades
- Verifique a lição dos alunos
- Relacione a lição à vida
- Desperte interesse pela próxima lição
- Examine criticamente seu plano
9
- A AVALIAÇÃO
É o meio pelo qual o professor determina a eficácia do seu trabalho no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação deve ser sempre dupla: a do próprio professor e a do aluno.
a) AVALIANDO O PROGRESSO DO ALUNO
É o meio pelo qual o professor determina a eficácia do seu trabalho no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação deve ser sempre dupla: a do próprio professor e a do aluno.
a) AVALIANDO O PROGRESSO DO ALUNO
Relacionamentos
Crescimento espiritual
Participação
Conhecimento Bíblico
Comportamento
b) AVALIANDO O ESFORÇO PRÓPRIO
Crescimento espiritual
Participação
Conhecimento Bíblico
Comportamento
b) AVALIANDO O ESFORÇO PRÓPRIO
Inovação
da aula
Revisão semanal
Registro de análise
Ajuda do aluno
Revisão semanal
Registro de análise
Ajuda do aluno
CONCLUSÃO
Deus nos colocou em contato com os adolescentes para exercer a mais excelente das artes: ensinar. Ensinar pessoas que estão num estágio da vida cuja característica principal é a transformação. E esta é a melhor época para ganhá-los para Cristo e desenvolvermos neles um caráter cristão. Alguns estudiosos do assunto têm declarado que a maioria de conversões ocorre antes dos 17 anos. Depois disso a possibilidade de que isso venha a ocorrer é de uma em nove. Aproveitemos a oportunidade que o Senhor, nosso Deus, nos está dando, fazendo melhor nosso trabalho.
BIBLIOGRAFIA
GANGEL, Kenneth O & HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino. Tradução de Luís Aron de Macedo, CPAD, Rio de Janeiro, 1999.
AYRES, Antônio Tadeu. Como Tornar o Ensino Eficaz. CPAD, Rio de Janeiro, 1994
GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Dominical, 16a. Edição, CPAD, Rio de Janeiro, 1996
LAMBDIN, Ina S. A Arte de Ensinar Adolescente. Tradução Carrie L. Gonçalves, 4a.Edição, JUERP, Rio de Janeiro, 1986
BURKHALTER, Frank E. Como Ganhar os Adolescentes. Tradução Lauro Bretones, 3a. Edição, JUERP, Rio de Janeiro, 1984
FORD, Leroy. O Ensino Dinâmico e Criativo. JUERP, Rio de Janeiro, 1985
MARTIN, Willian. Primeiros Passos para Professores, Editora Vida, 1987
GREGORY, Jonh Milton. As Sete Leis do Ensino, Tradução Rev. Waldemar W. Wey, JUERP, Rio de Janeiro, 1977
HOWSE, W. L. Orientando Jovens no Estudo Bíblico. Editora JUERP, Rio de Janeiro, 1979
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda . Dicionário da Língua Portuguesa, 3a. Edição, Editora Nova Fronteira, São Paulo, 1999
Deus nos colocou em contato com os adolescentes para exercer a mais excelente das artes: ensinar. Ensinar pessoas que estão num estágio da vida cuja característica principal é a transformação. E esta é a melhor época para ganhá-los para Cristo e desenvolvermos neles um caráter cristão. Alguns estudiosos do assunto têm declarado que a maioria de conversões ocorre antes dos 17 anos. Depois disso a possibilidade de que isso venha a ocorrer é de uma em nove. Aproveitemos a oportunidade que o Senhor, nosso Deus, nos está dando, fazendo melhor nosso trabalho.
BIBLIOGRAFIA
GANGEL, Kenneth O & HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino. Tradução de Luís Aron de Macedo, CPAD, Rio de Janeiro, 1999.
AYRES, Antônio Tadeu. Como Tornar o Ensino Eficaz. CPAD, Rio de Janeiro, 1994
GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Dominical, 16a. Edição, CPAD, Rio de Janeiro, 1996
LAMBDIN, Ina S. A Arte de Ensinar Adolescente. Tradução Carrie L. Gonçalves, 4a.Edição, JUERP, Rio de Janeiro, 1986
BURKHALTER, Frank E. Como Ganhar os Adolescentes. Tradução Lauro Bretones, 3a. Edição, JUERP, Rio de Janeiro, 1984
FORD, Leroy. O Ensino Dinâmico e Criativo. JUERP, Rio de Janeiro, 1985
MARTIN, Willian. Primeiros Passos para Professores, Editora Vida, 1987
GREGORY, Jonh Milton. As Sete Leis do Ensino, Tradução Rev. Waldemar W. Wey, JUERP, Rio de Janeiro, 1977
HOWSE, W. L. Orientando Jovens no Estudo Bíblico. Editora JUERP, Rio de Janeiro, 1979
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda . Dicionário da Língua Portuguesa, 3a. Edição, Editora Nova Fronteira, São Paulo, 1999
Auto-Avaliação
para Professores de Escola Bíblica Dominical – Assembléia de Deus Zona Norte de Macapá
De
acordo com sua atuação, responda SIM ou NÃO às perguntas
formuladas.
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SIM
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NÃO
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Você
incentiva e orienta seus alunos para que convidem amigos que não
conhecem Jesus para participar da Escola Dominical?
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Você
recepciona seus alunos com entusiasmo e alegria?
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Você
identifica, nas aulas, a presença de visitantes que não
conhecem Jesus e o apresenta a eles de forma carinhosa e amável?
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Você
consegue perceber a aplicação das verdades bíblicas pelos
alunos e os desafia à mudança de comportamento?
|
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Você
orienta seus alunos quanto aos trabalhos desenvolvidos pela
igreja e os incentiva a participar dos mesmos?
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Você
mantém uma disciplina diária de oração pelos alunos da Escola
Dominical?
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Você
cumpre os horários da Escola Dominical, chegando sempre quinze
minutos antes do início das aulas para recepcionar seus alunos?
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Você
faz um Plano de Aula a fim de garantir um programa de ensino bem
organizado e orientado?
|
||
Você
tem domínio sobre a sala de aula e mantêm um clima agradável,
sem conversas paralelas?
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Você
conhece seus alunos pessoalmente, sabe seus nomes e algo sobre
suas vidas?
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||
Você
sempre tem em mãos a lista dr seus alunos com endereço,
telefone e nome dos pais ou responsáveis?
|
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Você
entra em contato com os pais ou responsáveis quando o aluno
falta a duas aulas consecutivas?
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Você
planeja sua aula, colhendo o maior número de informações sobre
a lição?
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Você
trabalha em sintonia com os demais professores e responsáveis
pela Escola Dominical, dando apoio aos mais novos?
|
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Você
mantêm uma disciplina diária de oração e de estudo da Palavra
de Deus?
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Você
sempre tem um testemunho de algo que o Senhor realizou em sua
vida e compartilha com seus alunos?
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Você
planeja sempre algo novo para as aulas e procura utilizar
recursos didáticos variados?
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Você
faz, ao chegar em casa, uma avaliação do que foi realizado,
tentando identificar, inclusive, falhas ou pontos fracos, para
melhorá-los?
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Você
fica feliz ao receber sugestões ou orientações para melhorar
seu desempenho em sala de aula?
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Você
planeja e prepara trabalhos para seus alunos, para distribuir no
fim das aulas?
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